Quem sou eu

Minha foto
PSICÓLOGA: Atendimento Clínico: CRP04\37454 Contato: 31-84350101\ 31-25144487 - e-mail: diana.pires.psi@gmail.com

segunda-feira

O Transtorno da personalidade antissocial


O Transtorno da personalidade antissocial tem como característica padrão, o desprezo por normas sociais, e indiferença aos direitos e sentimentos dos outros. Os indivíduos com esse transtorno possuem um histórico de comportamentos irresponsáveis e socialmente ameaçadores, que se inicia geralmente na adolescência e permanecem na idade adulta. Frequentemente as pessoas com esse transtorno possuem um histórico de transtorno de conduta envolvendo um padrão de comportamento repetitivo e persistente, no qual ocorre a violação dos direitos básicos dos outros, agressão a pessoas e animais, destruição de propriedade, defraudação ou furto, ou séria violação de regras. Essas pessoas criam problemas para a sociedade, pois esse transtorno agrega atos criminais que ameaçam e ferem pessoas e propriedades. 
Essas pessoas podem ser prisioneiros, pacientes internados de uma clínica ou consultório particular, o que em comum, os levam a procurar tratamento normalmente é uma pressão externa para que o indivíduo "mude". Familiares, instituições de ensino, empregadores e principalmente o sistema judiciário fazem com que a pessoa com transtorno de personalidade antissocial busque tratamento.
Tendo como base o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4º Ed)  o Transtorno da personalidade antissocial geralmente ocorre antes dos 15 anos e deve apresentar no mínimo três dos seguintes critérios:

  • Fracasso em conformar-se com as normas sociais, indicado pela execução repetida de atos que constituem motivo de detenção;
  • tendência para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes falsos ou enganar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer;
  • impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro;
  • irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou agressões físicas;
  • desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia;
  • irresponsabilidade em honrar com as obrigações financeiras;
  • ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter feito, maltratado ou roubado alguém.
As pessoas com essas características têm uma visão de mundo pessoal, nunca interpessoal, não conseguindo assumir o ponto de vista do outro. São resistentes à terapia, mas quando submetidos ao tratamento conseguem um resultado positivo em suas habilidades comportamentais sociais e morais.
A terapia cognitiva vai ajudar o paciente a fazer uma mudança de pensamento, em termos concretos, imediatos e assim ter uma maior consideração interpessoal através de crenças alternativas e ações possíveis.

Fonte: Beck, A.T.; Freeman, A. - Terapia cognitiva dos transtornos de personalidade. Artes Médicas, Porto Alegre, 1993. (Original publicado em 1990).
Diagnnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4a edição. Porto Alegre: Artes Médicas; 1995

Para saber mais:
http://goo.gl/JiFyw







Nenhum comentário:

Postar um comentário